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Fonte: www.abola.pt |
O início de época do Sporting Clube de Portugal (SCP) não tem estado à altura das expectativas. Os bons indicadores dados pela pré época acabaram por não se verificar neste primeiro jogos. Penso, no entanto, que a maior falha neste início de temporada foi dada pela direcção leonina. Não percebi qual foi a ideia de organizar uma conferência de imprensa para criticar a arbitragem.
Em abono da verdade o SCP foi, de facto, prejudicado num dos jogos realizados esta época (Sporting-Olhanense). Acho inteiramente justo que os seus dirigentes se insurjam contra o sucedido. Agora que essa revolta se verifique através da realização de uma conferência de imprensa em que a única temática é criticar as arbitragens e os árbitros, penso que foi um autêntico tiro no pé por parte de quem dirige os destinos do clube de Alvalade.
O SCP deveria, nesta fase, saber que tais medidas não o beneficiam em nada, muito pelo contrário é uma exposição desnecessária. Numa altura em que a equipa e o seu treinador precisam de tranquilidade para trabalhar, "comprar" uma guerra com os árbitros poderá não ter sido a melhor opção. Para além disso, os dirigentes do Sporting escolheram um caminho deveras perigoso. Se existe legitimidade para contestar uma arbitragem menos conseguida, quando a equipa de Alvalade alcançar uma vitória graças a esses mesmos erros ( e a temporada é longa, essa possibilidade é forte), os seus dirigentes deverão ter a frontalidade de assumir que foram beneficiados. Claro que esta minha visão das coisas só seria possível num mundo utópico, em que a justiça e a verdade prevalecem acima de tudo. De qualquer forma este início de época demonstra que, em Alvalade, em alguns aspectos ainda não há uma mudança com o passado recente. Domingos Paciência é um excelente treinador e merece o melhor dos ambientes para trabalhar, assim parece ser difícil.
Concordo inteiramente com o que dizes. E louvo a atitude dos árbitros naquela jornada em que se recusaram a arbitrar o Sporting. Quem iria sair prejudicado com esta pressão seria, na altura, o Beira-Mar. Felizmente não aconteceu.
ResponderEliminarAgora, no primeiro parágrafo referes uma parte importante: a euforia com a pré-época. E aqui a imprensa tem uma grande culpa. Os jornais desportivos são, supostamente, especializados. No entanto, iludem-se com fogo de artifício.
Por acaso, a situação do jogo com o Beira-Mar correu bem. Se não tivesse corrido, em quem é que o Sporting iria colocar as culpas? Os dirigentes têm que falar menos e trabalhar mais porque a prioridade é construir um plantel capaz de lidar com todas as dificuldades e proporcionar um bom ambiente aos jogadores e equipa técnica. Moura, o fogo de artifício é característica do povo português. Faz-se muita festa por pouca coisa ou coisa nenhuma.
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