Nova época, novas expectativas para a grande maioria dos clubes. Na Europa, o Barcelona é a equipa do momento. Elogiada por, quase todos, a equipa de Pep Guardiola tem reinado no Velho Continente. No entanto, neste início de época uma equipa parece querer fazer-lhe frente.
O Manchester United, de Alex Ferguson, tem demonstrado um futebol altamente eficaz e bem jogado. Com um início de temporada fantástico, muitas são as perguntas sobre a real capacidade do Manchester. Com uma mistura de novos (Smalling, Cleverley, Young, Chicharito, Jones, Nani) e velhos (Ferdinand, Evra, Vidic, Giggs, Berbatov, Owen) jogadores, os Red Devils entusiasmam os adeptos de futebol.
Internamente será difícil o Manchester não ser campeão. No entanto, penso que a equipa ainda necessita de um organizador de jogo. O meio campo é o ponto fraco da equipa. Anderson é uma espécie de médio híbrido, que tanto ataca como defende mas que não se notabiliza em nenhum dos dois processos. A contratação de Tom Cleverley (ex-Wigan) parece ter sido acertada, já que o jovem jogador inglês está a fazer um excelente início de época. Falta, a meu ver, alguém que possa pegar no jogo da equipa, sem ser pelas alas, onde Nani e Young trazem maior qualidade. A ausência de Scholes deverá fazer-se sentir, principalmente em jogos internacionais. Por muito que Ferguson insista em apostar, em muitos jogos (Benfica-Manchester), em Giggs para médio organizador, esta não é a posição natural do fantástico jogador galês.
Apesar disso, o Manchester United é, neste momento, das equipas que melhor joga futebol na Europa. Uma equipa que tem uma imensa margem de progressão. O Barcelona que se cuide, porque se fosse hoje penso que o domínio verificado pela equipa culé, na final da última edição da Liga dos Campeões, não se verificaria. Existe mais do que Real Madrid e Barcelona no futebol europeu. Antevejo uma grande época para o Manchester e muitos títulos para o insaciável Alex Ferguson.
fonte: www.youtube.com
Na última final da Champions, Ferguson não esteve bem. Falhou. Ainda assim, a história mostra que acerta mais vezes do que falha. E uma coisa é certa, a capacidade de reinventar o United é um caso ímpar no futebol. Poucos treinadores ficam tanto tempo na mesma equipa. Ainda menos conseguem sucesso de forma tão linear. Basta ver a diferença entre Ferguson e Wenger.
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