Ultimamente tenho visto, na net, vídeos sobre os bastidores do futebol inglês. Mais concretamente vídeos realizados pelo Manchester City e depois publicado on-line pelo clube. O último exemplo é um vídeo, de cerca de 13 minutos, que mostra pormenores - que normalmente ficam longe do olhar do adepto - sobre o jogo grande do passado fim-de-semana em Inglaterra, o Manchester City - Arsenal.
Devo dizer que é de louvar essa política dos clubes ingleses, em que o City é aqui um dos vários exemplos. Podemos chamar-lhe marketing futebolístico. Na minha óptica, é uma óptima ideia. Permite uma maior ligação do clube aos adeptos, já que estes tendo acesso a momentos privados, passam a criar uma conexão maior com os seus ídolos, vê-los em situações mais reservadas faz com que se acabe por conhecer melhor os próprios craques. Havendo maior ligação quem beneficia é o próprio clube porque os adeptos encontram-se assim mais predispostos a contribuir, seja com carinho ou dinheiro, para o desenvolvimento do clube.
Este, mais uma vez, é um bom exemplo para os clubes portugueses. Aqui a política dos emblemas nacionais parece ser, justamente, o oposto. Treinos a porta fechada, controlo absoluto dos balneários entre outras coisas, são estas as normas por cá. Muito mal se aproveita os canais de informação do clube para a promoção do mesmo. O que se passa em Inglaterra é um excelente exemplo de como se podem fazer as coisas bem e de forma diferente. Não é preciso inventar nada, é só olhar e ter humildade para aprender.
Fonte: www.youtube.com
Em Portugal, a comunicação serve para dar protagonismo a quem não o merece (presidentes, sócios conhecidos, ...). E os adeptos ficam cada vez mais afastados do "produto", ou seja, do jogo. O Villarreal passou de clube local a potência de média dimensão muito devido à comunicação (basta relembrar a campanha do submarino amarelo). Cá pelo burgo, os clubes ainda não perceberam que o caminho não é o que seguem, ainda que os espectadores sejam poucos...
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