Os Maestros da Bola
A emoção do futebol passa por aqui...
sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Benfica - Porto: O mau discurso dos seus treinadores
Não posso deixar passar este Clássico sem um comentário as declarações dos treinadores. Divido-as em 3 actos.
Primeiro acto: Vítor Pereira esteve bem no flash interview, onde disse que qualquer das duas equipas podia ter ganho e que,desta vez, a vitória tinha calhado ao Benfica ( com mérito digo eu).
Segundo acto: Jorge Jesus, também na flash interview, diz que o Benfica é melhor que o Porto e que este jogo o prova, remetendo outra vez para os erros de arbitragem a razão da vitória do Porto no campeonato.
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Fonte: www.futebolsorming.blogspot.com |
A minha análise é simples. Tirando a primeira declaração de Vítor Pereira ( a da flash ), considero as outras ridículas. Primeiro Jesus. O treinador encarnado continua a mostrar uma tremenda falta de humildade e mau perder. Depois de ter dito na conferência de imprensa de antevisão do jogo que este jogo não era um ajuste de contas em relação ao jogo do campeonato, não perdeu um minuto para relembrar que a vitória de ontem provava que o Benfica era melhor que o Porto e que (de forma sub-reptícia deu a entender que Pedro Proença não estave ontem na Luz) ontem o tinha provado. É por estas e por outras que o Jesus nunca será um grande treinador. Não consegue encaixar as derrotas e brilha muito pouco nas vitórias. Em consequência, Vítor Pereira, na conferência pós-jogo, disparou também sobre o árbitro, inventando faltas nas marcações dos jogadores do Benfica que não lembram a ninguém. O treinador portista tinha tido uma boa oportunidade de sair em grande mas, infelizmente, entrou na onda de Jesus e desceu ao mesmo nível (baixo). Mais uma vez relembro aqui as declarações de Alex Ferguson após a eliminação do Manchester United pelo Atlético de Bilbao na Liga Europa. É muito bonito saber perder.
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Análise
Taça da Liga: Benfica - Porto
Benfica e Porto voltaram a defrontar-se no Estádio da Luz, menos de um mês depois do jogo do campeonato que deu a vitória aos dragões. Ontem o jogo era para a Taça a Liga e teve um desfecho diferente. O Benfica ganhou por 3-2 e passou à final da prova.
Ao analisar o jogo vemos que o Benfica sai como vencedor justo da partida. Convém, no entanto, analisar períodos chave do encontro de ontem. O Benfica, em contraste com o jogo do campeonato, entra forte e chega cedo à vantagem. O FC Porto reage bem e em 10 minutos dá a volta ao marcador. Aqui ocorrem, a meu ver, dois factores importantes. O psicológico e o físico. Vamos por partes. Psicologicamente, o Benfica acusa muito o 2-1 e antevê-se, uma vez mais, uma vitória do FC Porto na Luz. O futebol é sempre imprevisível, mas arrisco dizendo que se o Porto faz o 3-1 ( numa fase em que estava melhor que o Benfica ) muito dificilmente o clube da Luz conseguiria dar volta ao marcador. Aqui entra o segundo factor referido anteriormente. O físico. Se o factor psicológico afecta o Benfica, o físico relaciona-se com o Porto. Não é a primeira vez, esta época, que o FC Porto se vê em vantagem mas em vez de continuar a pressionar para poder aumentar a vantagem recua e acaba por sofrer golos. Passado alguns minutos do 2-1 o FC Porto vê-se encostado ao seu meio-campo ( fase das três bolas nos ferros do Benfica) e consente o empate. Penso que a equipa, em geral, e o seu sector intermédio , em particular, estão no limite do aceitável fisicamente. O FC Porto abdica do jogo porque os seus jogadores não conseguem aguentar um ritmo de jogo mais elevado. O Benfica soube aproveitar e fruto da sua qualidade chegou, naturalmente, ao empate.
No meu entender a segunda parte não acrescenta muito. As duas equipas com medo de arriscar e numa altura em que se antevê o fim do tempo regulamentar, Cardozo foge e isola-se para o terceiro golo do Benfica. O Benfica foi um justo vencedor e mostrou, principalmente na segunda parte, mais querer e vontade de vencer. Quase sempre os jogadores encarnados ganharam as bolas divididas. O FC Porto foi igual a outros jogos, muito querer mas pouco poder e saber.
Ao analisar o jogo vemos que o Benfica sai como vencedor justo da partida. Convém, no entanto, analisar períodos chave do encontro de ontem. O Benfica, em contraste com o jogo do campeonato, entra forte e chega cedo à vantagem. O FC Porto reage bem e em 10 minutos dá a volta ao marcador. Aqui ocorrem, a meu ver, dois factores importantes. O psicológico e o físico. Vamos por partes. Psicologicamente, o Benfica acusa muito o 2-1 e antevê-se, uma vez mais, uma vitória do FC Porto na Luz. O futebol é sempre imprevisível, mas arrisco dizendo que se o Porto faz o 3-1 ( numa fase em que estava melhor que o Benfica ) muito dificilmente o clube da Luz conseguiria dar volta ao marcador. Aqui entra o segundo factor referido anteriormente. O físico. Se o factor psicológico afecta o Benfica, o físico relaciona-se com o Porto. Não é a primeira vez, esta época, que o FC Porto se vê em vantagem mas em vez de continuar a pressionar para poder aumentar a vantagem recua e acaba por sofrer golos. Passado alguns minutos do 2-1 o FC Porto vê-se encostado ao seu meio-campo ( fase das três bolas nos ferros do Benfica) e consente o empate. Penso que a equipa, em geral, e o seu sector intermédio , em particular, estão no limite do aceitável fisicamente. O FC Porto abdica do jogo porque os seus jogadores não conseguem aguentar um ritmo de jogo mais elevado. O Benfica soube aproveitar e fruto da sua qualidade chegou, naturalmente, ao empate.
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Fonte: www.maisfutebol.iol.pt |
No meu entender a segunda parte não acrescenta muito. As duas equipas com medo de arriscar e numa altura em que se antevê o fim do tempo regulamentar, Cardozo foge e isola-se para o terceiro golo do Benfica. O Benfica foi um justo vencedor e mostrou, principalmente na segunda parte, mais querer e vontade de vencer. Quase sempre os jogadores encarnados ganharam as bolas divididas. O FC Porto foi igual a outros jogos, muito querer mas pouco poder e saber.
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Análise
segunda-feira, 19 de março de 2012
A Figura do fim-de-semana: Roberto Soldado
Roberto Soldado foi a figura do fim-de-semana futebolístico. Num dos jogos grandes em Espanha, o Valência foi vencer o Atlético de Bilbao por 3-0. Um excelente resultado em casa do adversário que eliminou, na liga Europa, o Manchester United. Para tal muito contribuíram os 3 golos de Roberto Soldado que se afirma, cada vez mais, como um dos grandes avançados europeus.
Fonte: www.dailymotion.com
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sexta-feira, 16 de março de 2012
Liga Europa: Sorteio
O sorteio dos quartos-de-final da Liga Europa foi o seguinte:

AZ Alkmaar - Valência
Schalke 04 - Atlético Bilbao
Sporting CP - Metalist
Atlético Madrid - Hannover

AZ Alkmaar - Valência
Schalke 04 - Atlético Bilbao
Sporting CP - Metalist
Atlético Madrid - Hannover
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Champions League: Sorteio quartos-de-final
O sorteio para os quartos-de-final da Liga dos Campeões indicou os seguintes confrontos:
Apoel - Real Madrid
Marselha - Bayern Munique
Benfica - Chelsea
Milan - Barcelona
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Fonte: www.zimbalabuba.wordpress.com |
Apoel - Real Madrid
Marselha - Bayern Munique
Benfica - Chelsea
Milan - Barcelona
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Comunicação desportiva: A importância do discurso do treinador
Como tenho vindo a referir ultimamente, a comunicação no desporto é cada vez mais importante. Existem, no futebol internacional, bons exemplos de treinadores que dominam na perfeição o aspecto comunicacional. José Mourinho, Pep Guardiola ou André Villas-Boas são alguns desses bons exemplos.
A forma como os jogadores percebem a mensagem do seu treinador pode ser, nos dias que correm, aquilo que irá definir o sucesso ou o fracasso da equipa. Ontem, ao ler as declarações de Alex Ferguson, no final do jogo com o Bilbao, ficou ainda mais clara, para mim, a importância de ter um discurso realista e coerente. Ferguson após a derrota da sua equipa na Liga Europa (Manchester United perdeu os dois jogos com o Atlético de Bilbao) decidiu elogiar o adversário, afirmando ainda que a sua equipa esteve muito longe do esperado.
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Fonte: www.futbolplus.com |
Um excelente exemplo de comunicação. Numa só declaração Ferguson acaba por passar uma mensagem externa (elogio ao adversário) e uma mensagem interna (a equipa terá de se superar). Existem muitas formas de justificar derrotas. Em Portugal resvala-se muitas vezes pelos caminhos das arbitragens. Às vezes é essencial ter a capacidade de dizer que quando não se ganha é porque simplesmente... não se foi melhor que o adversário.
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